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A indústria de alimentos faz de tudo para nos seduzir, mas a verdade por trás das boas intenções é outra e é difícil de engolir

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Verdades Difíceis de Engolir

Gigantes da alimentação interferem em nossas vidas para defender seus interesses. E sabe o que é pior? Quem paga essa conta é a nossa saúde, o nosso bolso e o meio ambiente.

O Idec e a ACT se unem, mais uma vez, para revelar as práticas ocultas dessas empresas e lutar pela saúde e alimentação adequada e saudável de todas as pessoas.

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Fatos e dados

difíceis de engolir

Doenças crônicas como hipertensão e diabetes, relacionadas ao consumo de alimentos não saudáveis, representam sete das dez principais causas de morte no mundo.

O sistema de saúde brasileiro gasta quase R$ 3 bilhões por ano na atenção a pacientes com doenças causadas pelo consumo de bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos artificiais.

O Brasil é o quinto maior produtor mundial de alimentos. Ainda assim, 33,1 milhões de brasileiros estão passando fome.

Todo ano, a indústria de refrigerantes recebe R$ 3,8 bilhões em incentivos fiscais.

Alimentos ultraprocessados — produtos repletos de açúcar, gordura, sódio e substâncias industriais – são sinônimo de pior qualidade de vida para a população e maiores gastos com saúde e previdência para o Estado.

Dossiê Big Food

Chegou a hora de saber
verdades difíceis de engolir

Não é de hoje que mostramos como a indústria de ultraprocessados prejudica o desenho e o avanço de políticas públicas de alimentação e a saúde da população com o objetivo de lucrar cada vez mais. Chegamos agora à segunda edição, o Dossiê Big Food 2.0, que apresenta casos recentes, inclusive do lobby no ambiente escolar e estratégias usadas para limpar a barra da indústria dos impactos socioambientais de suas operações.

Lembramos que na primeira edição já contamos outros oito casos emblemáticos, que expõe os incentivos fiscais para aumentar a produção de alimentos que causam prejuízos à saúde e as manobras para evitar alertas sobre componentes não saudáveis nos rótulos dos produtos.

Os dois Dossiês Big Food, elaborados por um grupo de pesquisadoras, vão ajudar você a compreender de que forma os interesses econômicos interferem em políticas públicas enquanto promovem fome, doenças crônicas e aceleram mudanças climáticas.

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Ambiente escolar e marketing de indústrias não combinam

No ambiente escolar, o aluno forma hábitos que o acompanharão por toda a sua vida. Por isso, ele precisa estar protegido dos interesses comerciais da indústria de alimentos ultraprocessados.

Quem somos

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)

O Idec é uma associação sem fins lucrativos independente de empresas, partidos ou governos.

Desde 1987, a organização tem como missão orientar, conscientizar, defender a ética na relação de consumo e, sobretudo, lutar pelo direito de consumidores-cidadãos como você.

A atuação do Idec se estende por diferentes setores da economia brasileira, como alimentício, bancário, farmacêutico e saúde, entre outros.

Acesse o site
ACT Promoção da Saúde

Criada em 2006, para atuar na área do controle do tabaco, a ACT Promoção da Saúde é uma organização não governamental que defende políticas públicas de saúde.

Atualmente, ampliou sua área de atuação para incorporar a defesa de uma alimentação adequada e saudável, o controle do consumo de álcool e a promoção de atividades físicas.

Juntos, esses quatro pilares representam os principais fatores de risco evitáveis para doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares e pulmonares, o diabetes e alguns tipos de câncer.

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